O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (24) que orientará o Departamento de Justiça a “buscar vigorosamente” a pena de morte para proteger os americanos de “estupradores, assassinos e monstros violentos” quando assumir a Presidência, em 20 de janeiro.
A declaração de Trump, feita na Truth Social, foi uma resposta ao anúncio do presidente Joe Biden, na segunda-feira (23), de que ele havia comutado as sentenças de 37 dos 40 presos federais no corredor da morte, convertendo-os para prisão perpétua sem liberdade condicional.
“Assim que eu for empossado, orientarei o Departamento de Justiça a perseguir vigorosamente a pena de morte para proteger as famílias e crianças americanas de estupradores, assassinos e monstros violentos”, anunciou o republicano.
Trump reiniciou as execuções federais durante seu primeiro mandato, de 2017 a 2021, após uma pausa de quase 20 anos da prática.
Biden, que concorreu à Presidência em 2024 se opondo à pena de morte, suspendeu as execuções federais quando assumiu o cargo em janeiro de 2021.
Ao contrário das ordens executivas, as decisões de clemência não podem ser revertidas pelo sucessor de um presidente, embora a pena de morte possa ser buscada de forma mais agressiva em casos futuros.
A equipe de transição de Trump criticou na segunda-feira a decisão de Biden, chamando-a de abominável e afirmando que estaria favorecendo condenados que estão “entre os piores assassinos do mundo”.
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