Luigi Mangione, acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, chegou ao tribunal para duas audiências uma sobre as acusações de falsificação e porte de armas de fogo na Pensilvânia, e a outra sobre sua extradição para Nova York.
Mangione, que está detido na Pensilvânia desde sua prisão, não contestará sua extradição para Nova York, de acordo com sua advogada, Karen Friedman Agnifilo.
O suspeito foi preso em Altoona, Pensilvânia, em 9 de dezembro, cinco dias depois de Thompson ter sido baleado do lado de fora de um hotel em Manhattan antes de uma conferência da UnitedHealthcare. Autoridades policiais chamaram o caso de assassinato premeditado.
Um grande júri em Nova York indiciou Mangione por 11 acusações, incluindo assassinato em primeiro grau e assassinato como ato de terrorismo. Sua advogada de defesa em Nova York, Karen Friedman Agnifilo, se recusou a comentar as acusações.
Na quarta-feira (18), o New York Times informou que Mangione também enfrentaria acusações federais. Não ficou imediatamente claro quais acusações ele enfrentaria, acrescentou a reportagem, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
As acusações federais potencialmente permitiriam que os promotores buscassem a pena de morte, que foi proibida em Nova York por décadas, de acordo com a reportagem. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Na Pensilvânia, a polícia disse que Mangione tinha uma pistola 9mm automontada em sua mochila e um silenciador caseiro quando foi preso após ser visto em um restaurante McDonald’s. A pistola lembrava a arma usada para matar Thompson, CEO da UnitedHealthcare, a maior seguradora de saúde dos EUA.
Mangione, um nativo de Maryland que morou no Havaí, também tinha vários documentos de identificação falsos, incluindo uma identidade falsa de Nova Jersey que foi usada para fazer check-in em um albergue em Manhattan dias antes do tiroteio de Thompson, disse a polícia.
*Com informações da Reuters