O programa de telepsicologia da Polícia Militar de São Paulo efetuou mais de 24 mil atendimentos, em pouco mais de um ano de existência. Desde que foi implementado em outubro de 2023, o programa oferece apoio à saúde mental dos agentes que estão na linha de frente da segurança pública.
O programa visa atender policiais em todo o estado, com flexibilidade de horários e sem necessidade de deslocamento.
A iniciativa surgiu durante a pandemia da Covid-19, quando o atendimento presencial no Centro de Atenção Psicossocial da Polícia Militar (Caps) foi limitado.
Buscando ampliar o alcance do serviço, a PM realizou uma licitação para contratar uma empresa especializada em telepsicologia.
Após a contratação, campanhas informativas foram conduzidas para divulgar a plataforma e instruir os policiais sobre seu acesso.
Atendimento
Os policiais podem agendar consultas por videochamada, a qualquer hora do dia, através de um site dedicado. A plataforma exibe os perfis e especialidades dos psicólogos disponíveis, permitindo que os agentes escolham o profissional de sua preferência.
O serviço atende tanto policiais na ativa quanto aqueles que já foram para reserva.
A corporação enfatiza a importância do cuidado com a saúde mental para os policiais, reconhecendo as pressões e desafios da profissão. O programa busca reduzir o estresse e a ansiedade, promover a confiança e o autoconhecimento, impactando positivamente tanto o desempenho profissional quanto as relações pessoais dos agentes.
As mortes cometidas por policiais militares de São Paulo registraram um aumento de 98% nos dois primeiros anos do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Entre janeiro e novembro de 2022, último ano da gestão anterior da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram 355 ocorrências. No mesmo período de 2024, segundo ano da gestão do capitão da reserva Guilherme Derrite, o número saltou para 702 mortes por intervenção policial.
Os dados são compilados pelo Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público (Gaesp-MPSP) e incluem as mortes cometidas por policiais militares em serviço e de folga. Em 2023, primeiro ano da gestão Tarcísio, foram 406 mortes entre janeiro e novembro, o que também representa um aumento de 73% em comparação com este ano.
*Com informações de Carolina Figueiredo