A taxa de alfabetização da população indígena no Brasil aumentou de 2010 a 2022, subindo de 76,60% para 84,95%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 2010 e 2022, a taxa de analfabetismo caiu de 23,40% para 15,05%, segundo o estudo.
Os dados são do Censo Demográfico 2022: Indígenas: Principais características das pessoas e dos domicílios, por situação urbana ou rural do domicílio, divulgados nesta quinta-feira (19).
Dentro das terras indígenas, a alfabetização subiu de 67,70% para 79,20%, com o analfabetismo caindo de 32,30% para 20,80%.
Veja os dados no gráfico abaixo:
População indígena no Brasil cresce 88%
A população indígena brasileira cresceu 88,89% entre 2010 e 2022, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de pessoas que se identificam como indígenas passou de 896.917 em 2010 para 1.694.836 em 2022.
O levantamento também revelou mudanças na distribuição territorial e nas condições de vida dessas comunidades.
Óbitos entre indígenas mais que dobram em relação a 2010
O número de óbitos de pessoas que viviam em domicílios com pelo menos um morador indígena no Brasil em 2022 mais que dobrou em relação a 2010.
O total passou de 6.390 no ano de 2010 para 14.493, o que representa um aumento de aproximadamente 127%. A maior parte das mortes foi registrada fora de Terras Indígenas.
Em 2022, dos 14.493 óbitos contabilizados, 11.765 ocorreram fora dessas áreas, enquanto 2.728 foram registrados dentro de Terras Indígenas.
Em áreas urbanas, o número de óbitos saltou de 4.130, em 2010, para 10.411, em 2022, representando um aumento de 152%.