Luigi Mangione, o homem acusado de matar o CEO do UnitedHealth Group UNH.N, Brian Thompson, em Nova York, foi indiciado por homicídio nesta terça-feira (17), disseram os promotores.
“Este tipo de violência armada premeditada e direcionada não pode e não será tolerada”, disse o promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, em um comunicado anunciando a acusação.
Mangione foi acusado de homicídio em 9 de dezembro pelo assassinato de Thompson do lado de fora de um hotel em Manhattan antes de uma conferência da empresa, após cinco dias de buscas da polícia. Ele sofria de dores crônicas nas costas, segundo amigos e publicações nas redes sociais, embora não esteja claro se a sua saúde pessoal motivou o ataque.
O suspeito foi acusado de homicídio de primeiro e segundo grau, além de posse criminosa de arma, disseram os promotores.
O jovem de 26 anos, que está detido na Pensilvânia, não vai tentar impedir a extradição para Nova York, disse sua advogada, Karen Friedman Agnifilo, à CNN. Ele deve comparecer a um tribunal da Pensilvânia para uma audiência de extradição na quinta-feira (19), durante a qual um juiz decidirá sobre os próximos passos para ele retornar a Nova York para enfrentar a acusação.
Se for condenado por homicídio de segundo grau em Nova York, Mangione poderá pegar uma pena de 15 anos até prisão perpétua, enquanto uma acusação de homicídio de primeiro grau pode levar a uma pena de 20 anos até prisão perpétua.
A acusação de homicídio em primeiro grau é rara porque requer elementos especiais relacionados ao crime.
Segundo a lei de Nova York, o homicídio em primeiro grau só se aplica a uma lista restrita de circunstâncias agravantes, incluindo quando a vítima é um juiz, um agente da polícia ou um socorrista, ou quando o envolve assassinato de aluguel ou intenção de cometer terrorismo.
Investigadores em Nova York acreditam que Mangione, nascido em uma família conhecida de Maryland, tinha raiva do setor de seguros de saúde e da “ganância corporativa”, de acordo com um relatório de inteligência da polícia obtido pela CNN.
*Com informações da Reuters
Como Luigi Mangione, suspeito de matar CEO, foi reconhecido e preso