A indústria do aço vem se mostrando extremamente relevante para a economia brasileira, fornecendo matéria-prima para importantes projetos de infraestrutura e setores como a indústria da construção civil, máquinas e equipamentos e automotivo, entre outros.
Com 44 milhões de toneladas de capacidade operacional de aço em 21 usinas siderúrgicas, o Brasil é o nono maior produtor global e o primeiro na América Latina, segundo o Global Energy Monitor.
Líder mundial e maior produtora de aço no país, a ArcelorMittal vem implementando o maior programa de investimentos do setor no Brasil, de aproximadamente R$ 25 bilhões, para expansão de suas unidades produtivas de aço e minério de ferro, além de aquisições e projetos de energia renovável.
A iniciativa reforça a crença da companhia no potencial de crescimento do país e a confiança do Grupo na operação brasileira, tanto por sua alta performance, quanto por sua eficiência.
Expansão da Unidade de Vega
Responsável por 42% da produção de aço nacional e presente em oito estados com unidades industriais, a ArcelorMittal possui também a maior rede de distribuição do país.
São cerca de 20 mil empregados trabalhando com o propósito de produzir “aços inteligentes para as pessoas e o planeta”.
Em contínuo crescimento, recentemente, a empresa inaugurou as obras de expansão de sua Unidade Vega, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, que demandaram investimentos de R$ 2 bilhões realizados desde 2021.
O Projeto CMC (Cold Mill Complex) envolveu a implantação da nova linha de galvanização e recozimento contínuo de aço, que aumentou a capacidade instalada da unidade de 1,6 milhão de toneladas para 2,2 milhões de toneladas por ano. O projeto também ampliou o portfólio de produtos no segmento de aços planos revestidos e laminados a frio, de alto valor agregado.
A ampliação da Unidade em Santa Catarina é um dos projetos mais significativos dentro do conjunto de investimentos que a ArcelorMittal vem realizando no Brasil entre 2022 e 2028, que somam cerca de R$ 25 bilhões entre ampliações, modernizações, aquisições e energia renovável. Esse projeto também coloca a planta de Santa Catarina entre as mais modernas do país e do mundo em tecnologias de processamento de aços planos para aplicações especiais.
“Esta obra de expansão reflete a decisão estratégica do Grupo de ampliar a produção no país, desenvolver aços tecnológicos e competitivos e agregar valor ao nosso portfólio”, destaca Jorge Oliveira, CEO da ArcelorMittal Aços Planos América Latina.
A expansão representou a abertura de 350 novas vagas de emprego permanentes em Vega. Atualmente, a Unidade mantém 1.300 empregos diretos, entre empregados próprios e de empresas que atuam no seu condomínio industrial.
Crescimento e modernização
O programa de investimentos realizado pela ArcelorMittal aumentará a participação de mercado da empresa por meio do aumento de capacidade e produção de novos aços de alto valor agregado para consumo interno e exportação.
A aquisição da Unidade do Pecém por R$ 11,2 bilhões, concluída em março de 2023, se mostrou estratégica e bem-sucedida. A gigante produtora de placas alcançou no ano passado seu recorde de produção de três milhões de toneladas produzidas, integrada logisticamente a um porto de grande performance para abastecer tanto as outras unidades de produção da companhia no mundo, como os clientes internos.
Além desses, estão em andamento os projetos de ampliação da Unidade de Barra Mansa (RJ), onde será implantada toda uma nova linha a partir de melhorias na aciaria e nova laminação, da unidade de Sabará (MG) e da Mina de Serra Azul. A Unidade de Monlevade teve sua capacidade de Laminação dobrada com a instalação de um novo laminador, que entrou em operação em janeiro de 2022, em linha com a estratégia da ArcelorMittal de fabricar produtos de maior valor agregado.
Rumo à descarbonização
Pioneira no setor ao estabelecer a meta global de se tornar carbono neutro até 2050 (tendo como passo intermediário a redução de 25% das emissões até 2030), a ArcelorMittal está investindo R$ 5,8 bilhões em três projetos de energia renovável. Com a Casa dos Ventos, foi firmada parceria para a construção do Complexo Eólico Babilônia Centro, no município de Várzea Nova, na Bahia, que terá capacidade de produção de 553 MW para suprir com energia limpa aproximadamente 40% do consumo das unidades da companhia no país, com investimentos previstos de R$ 4,2 bilhões.
Outros dois contratos foram firmados neste ano com a Casa dos Ventos e com a Atlas Renewable Energy para a instalação de plantas de geração de energia solar no Brasil. Os investimentos estão alinhados aos objetivos de autossuficiência em energia elétrica renovável para suas unidades industriais e descarbonização das operações no país.
Os novos contratos somam R$ 1,6 bilhão em investimentos. As duas plantas possuem capacidade de geração de 113 MW médios/ano, o que representará 14% do consumo atual de energia elétrica das unidades da ArcelorMittal no Brasil.
“A ArcelorMittal entende que uma economia global de baixo carbono e a mitigação dos impactos das mudanças do clima são fundamentais para um futuro sustentável, sendo a transição energética um passo fundamental dentro da nossa estratégia de descarbonização. Além de garantir o suprimento das plantas industriais com fonte própria de energia renovável, os investimentos visam à diversificação da matriz energética, à redução dos custos operacionais e ao aumento da nossa competitividade”, afirma Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM.
Protagonismo em inovação
A companhia vem investindo, também, em inovação e tecnologia – pilares do planejamento estratégico da empresa, buscando garantir não apenas resultados no curto prazo, mas, também, a sustentabilidade do negócio no médio e longo prazo.
A estratégia se dá por meio de um portfólio de iniciativas de inovação com foco em ganhos de produtividade, redução de custos, melhoria de performance, melhoria de segurança e eficiência ambiental nos processos atuais, ao mesmo tempo em que trabalha o desenvolvimento de novos produtos e soluções em mercados adjacentes aos de atuação e em mercado onde ainda não há atuação.
Pioneira, a ArcelorMittal foi a primeira do setor no mundo a criar um laboratório de inovação aberta, o Açolab. O hub, lançado em 2018, já realizou mais de 25 mil conexões startups, universidades e outros centros de pesquisa e inovação.
Por meio de uma abordagem de cocriação com a utilização de conceitos e metodologias ágeis e o estímulo ao DNA inovador das pessoas, o Açolab já apoiou e estruturou o desenvolvimento de novos produtos, processos, serviços e modelos de negócio para a companhia.
Um dos desdobramentos do lab é o Açolab Ventures, fundo de Corporate Venture Capital (CVC) de R$ 110 milhões destinados a startups, para propor soluções em áreas estratégicas. Idealizado em 2021, ele já realizou aportes de R$ 40 milhões, sendo R$ 35 milhões em seis startups de diferentes segmentos.
Outra iniciativa relevante na área é o iNO.VC, o Programa de Transformação Digital, com a premissa de acelerar a transformação digital da empresa por meio da integração de empregados, startups, universidades, hubs de inovação e outros parceiros. Em pouco mais de cinco anos de existência, o laboratório teve mais de 370 projetos cadastrados em seu portfólio – a exemplo do primeiro protótipo de micro-ônibus autônomo da América Latina –, com 30% de taxa de conversão. Os ganhos acumulados ultrapassam os US$ 80 milhões.
A inovação também é impulsionada por meio da ArcelorMittal Sistemas, empresa de tecnologia do Grupo, que desenvolve soluções de TI para todas as unidades do Grupo no Brasil e em outros países, com foco em investimentos estratégicos para fomentar a transformação digital e promover mudanças disruptivas no modelo de negócio. Seu portfólio de serviços inclui cibersecurity, soluções em nuvem, plataformas SAP e implementação de projetos – entre eles, o Centro de Excelência em Analytics, de pesquisas práticas em inteligência artificial, robótica e automação de processos.
Pesquisa e desenvolvimento
O Grupo ArcelorMittal mantém, ainda, 14 unidades do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) espalhados pelo mundo, tendo mais de 1.700 pesquisadores fomentando parcerias inovadoras com a iniciativa privada e os poderes públicos locais.
No Brasil, a unidade do Centro de P&D da companhia, está localizada na planta de Tubarão (ES) e atende às demandas do negócio em três temas de desenvolvimento: produtos, processos e aplicações. As pesquisas são dedicadas ao desenvolvimento de processos mais eficazes e à ampliação do atendimento a clientes e à assistência técnica, com o fim de promover o avanço de novas aplicações para diversos setores, dentre eles: automotivo, máquinas e equipamentos, energia, construção e eletrodomésticos.
Graças à sua sólida trajetória, a ArcelorMittal foi eleita a empresa que mais promove inovação aberta no Brasil, conquistando o primeiro lugar na categoria geral do Ranking Top 100 Open Corps neste ano.
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