A nomeação de François Bayrou como novo primeiro-ministro da França não deve resolver a instabilidade política que o país enfrenta, segundo o analista de Internacional da CNN Américo Martins. Para ele, a mudança de nomes no governo não alterará a atual situação da política francesa.
“Infelizmente, este novo governo francês tem tudo para não dar certo”, disse o analista.
Ele explicou que o presidente Emmanuel Macron insiste em um governo centrista, apesar da divisão do parlamento em três blocos após as eleições de junho.
Tentativa de isolamento dos extremos
Américo destacou que Macron tenta isolar as facções mais radicais da política francesa, excluindo a ultradireita e a ultra esquerda das conversações para formar o novo governo.
No entanto, o analista acredita que essa estratégia não funcionará, assim como não funcionou com o primeiro-ministro anterior, Gabriel Attal.
O especialista ressaltou que a composição da Assembleia Nacional permanece a mesma, e Macron, cada vez mais enfraquecido politicamente, insiste em um caminho que não reflete o resultado das urnas.
Desafios econômicos e instabilidade
Um dos principais desafios do novo governo será a aprovação do orçamento para o próximo ano.
Américo alertou que há um déficit de 60 bilhões de euros que precisa ser equacionado, e um governo fraco terá dificuldades para implementar as medidas necessárias.
“Nós temos um clima de instabilidade política na França, que infelizmente não vai ser resolvido com o anúncio desse novo primeiro-ministro. Pelo contrário, vai ser apenas um problema que está sendo adiado”, concluiu o analista.
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