Em uma entrevista à revista Time publicada na quinta-feira (12), o presidente eleito Donald Trump deu mais detalhes sobre seus planos para o Departamento de Educação, que ele afirmou repetidamente que gostaria de eliminar.
Abolir o departamento ou fundi-lo com outro – como ele propôs durante seu primeiro mandato – exigiria uma ação do Congresso.
Quando questionado pela Time sobre o que ele queria dizer, Trump pediu o “fechamento virtual do Departamento de Educação em Washington”.
“Você vai precisar de algumas pessoas apenas para garantir que estão ensinando inglês nas escolas. Ok, você sabe, inglês e matemática, digamos. Mas queremos devolver a educação para os estados”, disse Trump na entrevista, que foi conduzida em novembro.
O que você precisa saber
Quase todos os distritos escolares públicos K-12 do país, que engoblam os anos de ensino desde o jardim da infância até o último ano do ensino médio, atualmente recebem fundos federais distribuídos pelo Departamento de Educação. O valor varia de acordo com o distrito, dependendo principalmente do número de estudantes de famílias de baixa renda e o número de alunos com deficiência.
Os estados e os conselhos escolares locais já têm autoridade que não pode ser sobrepujadas pelo governo federal, mas esses fundos federais vêm com condições.
Uma possível forma de lidar com a burocracia e dar mais poder aos estados seria entregar os fundos federais por meio de algo chamado “subvenção global”, que vem com menos restrições.
O Departamento de Educação também tem outras responsabilidades. Ele administra os programas federais de empréstimos estudantis e ajuda financeira, e possui um Escritório de Direitos Civis encarregado de investigar reclamações de discriminação em faculdades e escolas K-12.