A Casa Branca está focada nos próximos passos na Síria, incluindo o envolvimento com grupos no país, falando com líderes regionais e mantendo os esforços contra o Estado islâmico (ISIS).
Um alto funcionário do governo disse que os EUA estarão “envolvendo-se com o amplo espectro da sociedade síria, grupos de oposição, grupos no local, grupos de exilados sírios. Temos amplos contatos e os desenvolvemos ao longo da última década e mesmo depois”.
O compromisso visa “estabelecer e ajudar sempre que pudermos uma transição do regime de Assad para uma Síria independente e soberana que possa servir os interesses de todos os sírios sob o Estado de direito”.
A HTS, o grupo que integra uma grande coalização para a derrubada do regime, foi designada pelos EUA como um grupo terrorista estrangeiro em 2018.
O alto funcionário do país disse que os EUA têm “observado de perto” e estão vendo se as declarações feitas pelos líderes rebeldes “serão traduzidos em ações”.
Abu Mohammad al-Jolani, que dirige o HTS, declarou vitória de “toda a nação islâmica” no domingo (8), nas suas primeiras declarações públicas desde o golpe liderado pelos rebeldes, que, segundo ele, “marca um novo capítulo na história da região”.
Ele disse que a oposição armada planeja, em última análise, formar um governo definido pelas instituições e um “conselho escolhido pelo povo”.
A Casa Branca disse que também “se concentrou” durante a última semana na questão de quaisquer armas químicas remanescentes no país e disse que o governo está tomando “medidas prudentes” em relação a elas.
O alto funcionário disse que é “uma prioridade máxima para nós, e garantir que qualquer coisa com esses tipos de derivados, que vai desde cloro até, você sabe, muito pior”, seja “destruída ou cuidada”.
Quem é a família de Bashar al-Assad, que governou a Síria por mais de meio século
*Com informações da Aileen Graef and Kayla Tausche, da CNN Internacional