O professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, em entrevista ao CNN 360° desta quinta-feira (5), destacou os principais desafios que o novo primeiro-ministro da França enfrentará após sua nomeação pelo presidente Emmanuel Macron.
Segundo Trevisan, o futuro premiê terá duas tarefas cruciais pela frente: “São duas situações muito fortes para o novo escolhido, o primeiro deles é arranjar 289 votos para se manter como Primeiro Ministro, que foi o que não aconteceu com Michel Barnier. Segundo, fazer um discurso que de alguma forma sinalize um futuro melhor para os franceses”.
Cenário político e econômico complexo
O especialista ressaltou a importância do contexto internacional na política francesa, mencionando a possível presença de Donald Trump na reabertura da Catedral de Notre-Dame.
“Macron sabe exatamente o tamanho da confusão que Trump pode criar no desenvolvimento econômico europeu”, afirmou Trevisan.
A preocupação com o fortalecimento do dólar também foi destacada como um risco significativo para a Europa. “Fortalecer o dólar vai significar toda a importação mais cara, vai significar a inflação, vai significar muito mais difícil ele conseguir ganhar as eleições daqui a dois anos”, explicou o professor.
Possíveis candidatos e estratégias
Trevisan mencionou algumas opções que Macron pode considerar para o cargo de primeiro-ministro, incluindo o ex-Ministro da Defesa, Sébastien Lecornu, ou até mesmo a possibilidade de manter Michel Barnier no cargo.
O novo premiê terá a difícil tarefa de unir o parlamento e apresentar um plano convincente para o futuro da França, em um cenário de incertezas econômicas e desafios geopolíticos.
A escolha de Macron será crucial para definir o rumo do país nos próximos meses e possivelmente impactar suas chances de reeleição.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.