O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, enfrenta uma crise política que pode resultar em seu impeachment, após decretar uma Lei Marcial que durou apenas algumas horas. A analista de Internacional Fernanda Magnotta explicou a situação durante o CNN 360º desta quarta-feira (4).
Segundo Magnotta, a tentativa de impor a Lei Marcial foi uma estratégia do presidente para mobilizar o imaginário sul-coreano contra o “inimigo externo comum”, a Coreia do Norte.
No entanto, a medida não obteve o apoio necessário nem da classe política, nem da militar.
Fragilidade democrática em destaque
A analista ressaltou que o episódio expõe a vulnerabilidade das democracias, mesmo em países economicamente importantes como a Coreia do Sul.
“A gente está falando de um país que se democratizou e se reorganizou institucionalmente ali a partir do final dos anos 70. Então, está, digamos, engatinhando na consolidação das suas próprias instituições”, afirmou Magnotta.
O presidente Yoon, eleito em 2022 por uma margem estreita de menos de 1% dos votos, já enfrentava dificuldades desde o início de seu mandato. Como um outsider político, ele tem sido confrontado com uma oposição vocal no legislativo e envolvido em escândalos que atingem sua família.
Agora, há uma pressão crescente na Coreia do Sul para que Yoon renuncie, evitando assim um processo formal de impeachment. A situação serve como um alerta sobre a fragilidade das instituições democráticas e como manobras políticas podem ser utilizadas por líderes em busca de manter o poder, mesmo em detrimento das liberdades civis. O caso sul-coreano ressalta a importância da vigilância constante sobre os processos democráticos, mesmo em nações consideradas estáveis.
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