A Coreia do Sul enfrenta uma crise política após o presidente Yoon Suk Yeol decretar Lei Marcial nesta terça-feira (3), medida que foi rapidamente revogada pelos parlamentares da oposição. O professor de Relações Internacionais da ESPM, Alexandre Uehara, analisou a situação em entrevista ao Bastidores CNN desta terça-feira (3).
Segundo Uehara, o presidente sul-coreano vive um momento de baixa popularidade, o que contribuiu para a rápida resposta do Parlamento.
“O que a gente percebe é que a popularidade do presidente é muito baixa. Ele foi eleito já com uma margem muito pequena, e isso mostra que há uma insatisfação em relação à presidência dele”, explicou o especialista.
Oposição articulada e insatisfação popular
O professor destacou que a oposição tem se mostrado bem articulada, o que tem dificultado a aprovação das propostas do governo Yoon.
“Dentro das medidas que ele tem proposto ao longo desse mandato, que ainda é recente, foi eleito em 2022, a gente percebe que ele também tem tido muito poucas propostas que tenham tido sucesso”, afirmou Uehara.
A combinação de baixa popularidade, oposição articulada e insatisfação popular criou um cenário propício para a rápida mobilização contra a Lei Marcial.
Uehara também ressaltou o papel da tecnologia na velocidade da resposta: “Temos que atribuir um fator importantíssimo, que é a comunicação muito mais facilitada pelas tecnologias atualmente”.
A crise política na Coreia do Sul evidencia os desafios enfrentados pelo presidente Yoon Suk Yeol, que assumiu o cargo em 2022 com uma margem estreita de votos. A rápida revogação da Lei Marcial pelo Parlamento demonstra a fragilidade do apoio ao governo e a força da oposição no país asiático.
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