Três americanos que estavam detidos na China há anos foram libertados em uma troca de prisioneiros entre Washington e Pequim.
“Temos o prazer de anunciar a libertação de Mark Swidan, Kai Li e John Leung de sua detenção na República Popular da China (RPC)”, confirmou à CNN um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos. “Em breve, eles retornarão e se reunirão com suas famílias pela primeira vez em muitos anos”.
Os americanos foram liberados em troca de cidadãos chineses não identificados e agora estão sob custódia dos Estados Unidos, segundo o porta-voz. O Politico foi o primeiro veículo a informar sobre a liberação dos americanos.
“Graças aos esforços desta administração e à diplomacia com a RPC, todos os americanos detidos injustamente na RPC estão em casa”, declarou o porta-voz na quarta-feira (27).
Li e Swidan haviam sido designados pelo Departamento de Estado americano como detidos injustamente.
Swidan foi detido em 2012 por acusações relacionadas a drogas. Ele passou mais de uma década detido em um local que foi descrito por sua mãe como um “tanque de contenção”. Ele afirma ter sofrido tortura física e psicológica e tentado suicídio. Swidan foi condenado à morte em 2019.
Li está detido desde 2016 e cumpre uma sentença de 10 anos de prisão por acusações de espionagem.
Leung foi detido em 2021 e condenado em 2023 à prisão perpétua por acusações de espionagem. Leung é um veterano líder de vários grupos pró-Pequim nos Estados Unidos, que tem convivido há anos com altos cargos do governo chinês.