Os ministros das Relações Exteriores dos países do G7 aumentaram nesta terça-feira (26) a pressão sobre Israel para que o governo aceite um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano.
Os chanceleres se reuniram em Giuggi, na Itália. Eles disseram que “agora é o momento de concluir um acordo diplomático”.
Em uma minuta de declaração no final do encontro de dois dias, os ministros do G7 pediram a Israel que facilite a entrega de ajuda humanitária aos palestinos e condenaram a crescente violência dos colonos isralenses na Cisjordânia.
Os ministros também condenaram o recente ataque à missão de paz da ONU no Líbano (Unifil) e expressaram seu apoio à agência de refugiados palestinos da ONU, UNRWA, dizendo que ela desempenha um “papel vital”.
Acordo de cessar-fogo
O Gabinete de Segurança do governo de Israel avalia nesta terça-feira (26) a proposta de cessar-fogo com o grupo Hezbollah. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou “a princípio” a proposta, segundo uma fonte familiarizada com o assunto.
A proposta apoiada pelos Estados Unidos visa uma suspensão de 60 dias no conflito e está sendo retratada como a base de um cessar-fogo definitivo, segundo um oficial libanês.
A autoridade pontuou que os termos estão dentro dos parâmetros da Resolução 1701 da ONU, que colocou fim à guerra entre o Hezbollah e Israel de 2006.
O documento estipula que os únicos grupos armados na área ao sul do rio Litani, no Líbano, devem ser o Exército do Líbano e as forças de manutenção da paz da ONU, conhecidas como Unifil.
A proposta também exige que as forças terrestres israelenses, que operam no sul do Líbano desde setembro, se retirem do país e que haja uma aplicação mais rigorosa da Resolução 1701, explicou a fonte, que não quis ser identificada.