A cúpula climática anual da ONU começou nesta segunda-feira (11) com os países se preparando para duras negociações sobre finanças e comércio, um ano após desastres climáticos que encorajaram os países em desenvolvimento a reivindicar suas demandas por financiamento climático.
O presidente da COP28, de 2023, Sultão Al-Jaber, abriu a cúpula antes de entregar a presidência a Mukhtar Babayev do Azerbaijão, que disse aos delegados que esta cúpula será “um momento de verdade para o Acordo de Paris”.
Autoridades reunidas em Baku esperam resolver o principal item da agenda da cúpula da COP29 – um acordo para até US$ 1 trilhão em financiamento climático anual para países em desenvolvimento, substituindo uma meta de US$ 100 bilhões.
“Vamos dispensar a ideia de que o financiamento climático é caridade”, disse o chefe do clima da ONU, Simon Stiell, no estádio de Baku.
“Uma nova meta ambiciosa de financiamento climático é inteiramente do interesse próprio de cada nação, incluindo as maiores e mais ricas.”
Mas a meta de financiamento está competindo por atenção com preocupações econômicas, guerras na Ucrânia e em Gaza e a eleição de Donald Trump, um negacionista das mudanças climáticas, para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, a maior economia do mundo.