O Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, em entrevista ao CNN 360° desta sexta-feira (25), destacou o empenho do governo atual em restringir a circulação de certos tipos de armamento no país.
Sarrubbo enfatizou a importância de um controle rigoroso para evitar que o crime organizado tenha acesso facilitado a esses equipamentos.
Segundo o secretário, o governo está trabalhando ativamente contra a proliferação de armas de fogo, enfrentando resistência de alguns setores da sociedade e do Parlamento.
“Se há um governo que é contrário a essa proliferação de armas de fogo, é esse governo”, afirmou Sarrubbo.
Desafios nas fronteiras
Sarrubbo também abordou os desafios enfrentados na fiscalização das fronteiras brasileiras. Com 16.800 quilômetros de fronteira terrestre e cerca de 7 mil quilômetros de fronteira marítima, o secretário reconheceu a dificuldade em controlar toda a extensão.
Para enfrentar esse desafio, o Ministério da Justiça e Segurança Pública está desenvolvendo projetos focados em inteligência e integração com países vizinhos.
A Polícia Federal tem realizado operações espelhadas no Cone Sul, e há planos para lançar iniciativas específicas em regiões como o Acre e o Arco Norte da Amazônia.
Integração entre forças de segurança
O secretário ressaltou a importância da integração entre as forças de segurança federais e estaduais.
“A Polícia Federal hoje ainda não tem pernas para cuidar de tudo, então há sempre um trabalho integrado com as polícias militares, com as forças estaduais”, explicou Sarrubbo.
Entre as estratégias mencionadas está a criação de centros de inteligência nas principais fronteiras e o investimento em tecnologia.
Sarrubbo enfatizou que esse é um “trabalho hercúleo”, mas expressou confiança nos avanços que serão alcançados nesse campo.
O secretário concluiu alertando sobre a necessidade de conscientização da sociedade brasileira e do parlamento quanto à importância de reduzir a circulação de armas de fogo.
Ele argumentou que essa medida é crucial para que o Estado brasileiro possa ter capacidade de controle efetivo sobre o armamento no país.
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