O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta sexta-feira (25) que a morte de pessoas em Gaza “tem que parar”.
Ele fez os comentários durante um evento no qual pediu desculpas formalmente pelo papel do governo federal nos internatos para nativos americanos. O discurso do presidente foi interrompido por dois manifestantes pró-Palestina.
“Há muitas pessoas inocentes sendo mortas e isso precisa parar”, declarou Biden enquanto um manifestante era escoltado para fora do local.
Outra pessoa, com uma bandeira palestina, pôde ser escutada gritando: “E o povo de Gaza? E o povo da Palestina?”.
Alguns participantes na multidão gritaram: “Saia daqui”.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
Israel realiza intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde o ano passado, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo radical mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
Após cerca de um ano do conflito, a população israelense saiu às ruas em protestos contra Netanyahu, acusando o premiê de falhar em fazer um acordo de cessar-fogo para os reféns sejam libertados.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.
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