Neste sábado (19), a defesa de João Fantazzini, tutor do cão Joca que morreu durante o transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia Gol, disse que ele está “emocionalmente abalado” após as notícias de que o caso foi arquivado.
O arquivamento do inquérito foi confirmado à CNN pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. “Por se tratar de caso que tramita sob segredo de justiça, não temos acesso a informações e documentos nos autos, restritos às partes e advogados”, diz a nota do Tribunal.
No comunicado à imprensa assinado pelo advogado Marcello Primo, que representa o tutor de Joca, a defesa afirmou não ter sido notificada oficialmente sobre a decisão.
“Confirmada a notificação, será realizada uma análise detalhada para avaliar a viabilidade de interposição de recurso apropriado”, ressalta o comunicado.
Ainda de acordo com a defesa, o tutor continua empenhado na “Lei Joca”, que implementa medidas de proteção aos direitos dos animais.
Relembre o caso
Em maio de 2024, o cão Joca, um Golden Retriever de 5 anos de idade, morreu após um erro no transporte. O animal deveria seguir de Guarulhos, em São Paulo, para o aeroporto de Sinop, no Mato Grosso. No entanto, foi transportado para Fortaleza, no Ceará.
Depois de ter sido informado do erro, o tutor de Joca preferiu voltar para o Aeroporto Internacional de Guarulhos para encontrar com o bichinho. O cachorro foi alocado em uma aeronave para voltar do Ceará para São Paulo. Funcionários da Gol gravaram o animal embarcando.
Segundo a companhia, ao chegar em Guarulhos, os colaboradores foram “surpreendidos pelo falecimento do animal”.
*Sob supervisão