Após permanecer foragido por 18 anos, o dentista Pedro Marques Motta, de 71 anos, foi preso no último sábado (12) na zona rural de Santa Cruz Cabrália, no extremo sul da Bahia.
Ele foi condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato de Cláudio Rocha, à época com 39 anos, e pela tentativa de homicídio de sua ex-companheira, que na época tinha 36 anos. Os crimes ocorreram em 2006, na cidade de Cataguases, Minas Gerais.
Segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Pedro Motta teria cometido os crimes por não aceitar o relacionamento da ex-esposa com o dono de um restaurante.
Armado com uma pistola calibre 7.65, ele matou Cláudio Rocha e feriu a mulher. Desde então, estava foragido, e nos últimos três anos, era um dos alvos do projeto “MPMG Busca”, sendo considerado um dos criminosos mais procurados de Minas Gerais.
A prisão foi resultado de uma operação conduzida por equipes de inteligência do MPMG e policiais civis, que, após percorrerem mais de 3 mil quilômetros e empregarem técnicas de investigação, localizaram Pedro Motta em uma casa isolada na zona rural de Santa Cruz Cabrália.
Agora, o MPMG solicitou a transferência do condenado para Minas Gerais, onde ele deverá cumprir a pena de 23 anos de prisão.
A CNN procurou a defesa de Pedro Marques Motta para comentar a prisão, mas, até o momento, ela não foi encontrada.