Um caso sem precedentes no sistema de transplantes brasileiro chamou a atenção das autoridades de saúde. Seis pacientes foram infectados com HIV após receberem órgãos transplantados no Rio de Janeiro, levantando questões sobre a segurança do processo.
A infectologista Luana Araújo, em entrevista ao CNN Prime Time, classificou o episódio como um “incidente pontual e criminoso”, ressaltando que não representa uma falha sistêmica no programa de transplantes do país.
Sistema de transplantes brasileiro é referência mundial
Araújo enfatizou que o Brasil possui “o maior programa público de transplante do mundo”, conhecido por sua eficácia e sucesso.
“É extremamente bem-sucedido e isso nunca aconteceu”, afirmou a especialista, destacando o ineditismo do caso.
A infectologista explicou que o processo de triagem para transplantes é minucioso, considerando a vulnerabilidade dos pacientes que necessitam desses procedimentos.
“É preciso que haja todo esse carinho e toda essa competência para lidar com essa circunstância”, ressaltou.
Investigação e confiança no sistema
Apesar da gravidade do incidente, Araújo acredita que as autoridades agiram com assertividade ao anunciar investigações.
Ela reforçou que o sistema de transplantes “não está em questionamento” e continua funcionando adequadamente, salvando “milhares de vidas todos os anos”.
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