A brasileira Valéria Maiolini, que residente em Orlando, na Flórida, compartilhou sua experiência durante a passagem do furacão Milton, descrevendo uma noite de tensão marcada por ventos intensos, chuvas torrenciais e alertas constantes de tornados.
A psicanalista relata que a região recebeu sete alertas de tornados durante a noite de quarta para quinta-feira. “Foi uma madrugada bastante tensa por aqui, porque não é comum. Furacão assim aqui na Flórida há muitos anos isso não acontece”, afirma Valéria.
Preparativos e impactos
Os moradores estocaram água, compraram comidas enlatadas e deixaram lanternas prontas para se preparar para a chegada do furacão. As casas foram protegidas com barreiras nas janelas e nas portas e até banheiras foram enchidas d’água por precaução.
Apesar dos preparativos, a passagem do Milton deixou marcas. “Hoje as pessoas estão trabalhando com a limpeza das portas das casas, tem muitos galhos espalhados, tem árvores que foram arrancadas“, descreve Valéria.
Noite de apreensão
A tensão atingiu seu ápice entre 23h e 3h da manhã, com ventos atingindo velocidades aterrorizantes. “A gente recebeu aviso toda hora no celular de possíveis inundações e de tornados. Recebi alertas de sete tornados. Foi uma noite muita tensa e todo mundo está muito cansado”, relata a psicanalista.
Valéria destacou o trabalho das autoridades locais na preparação e resposta ao desastre. O governo forneceu informações antecipadas, incluindo listas de locais de evacuação. “A gente é muito bem instruído. Eles passam muita essa questão da segurança”, ressalta.
Apesar dos danos materiais significativos, incluindo telhados arrancados e inundações em áreas próximas ao mar, e do cansaço, Valéria expressa alívio por não haver relatos de vítimas fatais em sua região. “Graças a Deus, os males foram mais materiais”, conclui.
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