A Justiça do Rio de Janeiro marcou para o dia 8 de novembro, às 11h, a audiência do policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de homicídio qualificado no caso Ágatha Félix, de 8 anos. O caso se encontra sem solução há cinco anos. O acusado está afastado de suas funções.
O crime aconteceu no dia 20 de novembro de 2019, quando Ágatha estava em uma kombi junto com a mãe, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão e foi baleada nas costas após o policial confundir o alvo do tiro.
O acusado, Rodrigo José de Matos Soares foi a júri popular e, em seguida, o réu entrou com um recurso.
O caso foi transferido para o Tribunal de Justiça, que não acatou o recurso do acusado. Esse processo durou quase um ano, segundo Rodrigo Mondego, advogado da família e membro da Comissão Popular de Direitos Humanos do RJ.
A defesa do acusado fez um pedido alegando que os “laudos técnicos não se mostraram suficientes para garantir a paridade das armas às partes” e pediu a presença dos peritos do caso. A juíza acolheu o pedido e intimou os dois peritos para apresentarem esclarecimentos. A audiência terá sete testemunhas no total.