Na madrugada desta segunda-feira (2), três detentos fugiram do Presídio Regional de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba. Na internet circula informações de que eles utilizaram uma corda improvisada para escalar a parede na parte da frente da unidade prisional, e fugiram sem serem vistos. Contudo, posicionamentos oficiais não confirmam essa informação.
Segundo a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) da Paraíba, a fuga aconteceu durante a madrugada, e as autoridades de segurança pública do Estado foram imediatamente notificadas. Em nota, a Secretaria disse que “o secretário João Alves de Albuquerque determinou a adoção de medidas emergenciais, incluindo a abertura de procedimento investigativo interno para apurar as causas e responsabilidades do ocorrido, bem como a solicitação de inquérito policial junto à Polícia Civil”.
Os detentos foragidos são José Edson da Silva, vulgo Negrota; Antonio Marcos de Sousa Filho e Roberto Cesário dos Santos. Após a fuga ser constatada, agentes policiais foram acionados para realizar buscas pela região. Até o momento, nenhum fugitivo foi localizado.
A CNN buscou a Secretaria de Comunicação do Governo da Paraíba para questionar a presença de câmeras de segurança no local, mas não obteve retorno até o momento.
Presídio fica na beira da Rodovia Transamazônica
O Presídio Regional de Cajazeiras, no Sertão da Paraíba, fica na beira da BR-230, mais conhecida como Rodovia Transamazônica, que liga o extremo Leste da Paraíba com o extremo Oeste do Amazonas. Veja.
Em maio deste ano, a Seap-PB, a Corregedoria Geral de Justiça do (TJPB) e a Defensoria Pública Estadual, realizaram visitas de inspeção ao Presídio Regional de Cajazeiras, que trocou sua direção na época. O local foi elogiado pelo secretário João Paulo Barros, que destacou que a comitiva constatou que o Presídio estava funcionando dentro da normalidade.
O local foi escolhido como o melhor presídio masculino do Estado da Paraíba, em 2023, através do Selo de Gestão Qualificada em Serviços Penais, entregue em evento promovido pelo Ministério da Justiça, em Brasília.
