A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, enfrenta um cenário complexo em relação à questão migratória, tema que promete ser central nas eleições presidenciais do país neste ano.
Segundo o analista de Internacional Lourival Sant’Anna, a imigração continua sendo um assunto delicado para o Partido Democrata como um todo.
Sant’Anna destaca que a recente posição de Harris sobre o bloqueio republicano a um projeto de US$ 20 bilhões para a fronteira é verdadeira, mas pode não ser suficiente para convencer o eleitorado.
“É uma argumentação um pouco complexa, porque os americanos não acompanham esses trâmites no Congresso”, explica o analista.
Desafios da campanha de Kamala Harris
A campanha de Harris enfrenta obstáculos adicionais devido a vídeos antigos em que ela critica o muro fronteiriço, chamando-o de “anti-americano” e “projeto de vaidade medieval”.
Esses registros provavelmente serão utilizados pela campanha de Donald Trump, principal adversário dos democratas.
Além disso, a origem imigrante de Harris – filha de indiana com jamaicano – pode influenciar subliminarmente o eleitorado mais conservador e parte do eleitorado latino.
Sant’Anna ressalta: “Só metade do eleitorado latino apoia a Kamala Harris, a outra metade prefere o Donald Trump”.
Estratégia eleitoral e posicionamento
Durante uma recente entrevista, Harris demonstrou habilidade ao evitar comentar declarações polêmicas de Trump sobre sua identidade racial.
O analista avalia positivamente essa postura: “Ela tem que ser a candidata também da maioria branca. A candidata de todos”.
O tema da imigração permanece como um ponto vulnerável para os democratas frente aos republicanos, exigindo uma abordagem cuidadosa e estratégica por parte de Kamala Harris e do Partido Democrata nas eleições de 2024.
Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.
