As queimadas que assolaram o interior do Brasil na última semana, consumindo milhares de hectares, devem persistir até novembro, segundo alerta de especialistas.
O cenário preocupante foi destacado por Caio Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, em entrevista ao WW.
De acordo com Carvalho, a combinação de tempo seco e ventos fortes tem sido o principal fator para a rápida disseminação do fogo.
“O problema é quando se faz isso, num ambiente de clima de ventos muito fortes, de uma situação que veio de seca mais geada, portanto tudo muito seco, tudo com palha”, explicou o especialista.
Prejuízos bilionários e suspeitas de incêndios criminosos
Os dados oficiais já apontam prejuízos na casa de um bilhão de reais devido às queimadas. Enquanto isso, as autoridades investigam a possibilidade de incêndios criminosos.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, já se pronunciou sobre o assunto, enquanto o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou não haver relação direta entre os casos.
Carvalho ressaltou que, historicamente, há casos de pessoas que, por inconformidade ou irresponsabilidade, ateiam fogo em áreas verdes.
“Há muitos exemplos de outros anos, já se prendeu muita gente inconformada com alguma coisa que acaba numa irresponsabilidade total, ateando fogo”, afirmou.
Medidas preventivas e monitoramento constante
Diante da previsão de que as condições climáticas adversas persistam até novembro, o especialista enfatizou a importância de manter vigilância constante.
“O governador e toda a estrutura que foi montada no chamado gabinete de crise devem estar absolutamente ligados para os próximos dias ou próximas semanas”, alertou Carvalho.
A situação exige atenção redobrada das autoridades e da população, especialmente considerando que o período de seca deve se estender pelos próximos meses, aumentando o risco de novos incêndios e agravando os danos ambientais e econômicos já registrados.
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