A analista de internacional Fernanda Magnotta afirmou ao CNN 360° que a relação entre os Estados Unidos e a Ucrânia deve diminuir, independentemente de quem vença a eleição presidencial americana.
Segundo ela, o cenário político nos EUA pode impactar significativamente o apoio financeiro e militar à Ucrânia no conflito contra a Rússia.
Magnotta explicou que os ucranianos parecem estar numa “batalha contra o tempo”, adotando novas medidas como a invasão de território russo e forçando a retomada das rodadas de negociação. Isso ocorre porque o futuro do apoio americano é incerto devido às eleições.
Incertezas no cenário político americano
A analista destacou que, embora o presidente americano, Joe Biden, tenha sido condescendente com as necessidades ucranianas, costurando pacotes de ajuda militar e financeira, não há garantia de continuidade dessa política.
Kamala Harris, possível candidata democrata, é vista como uma incógnita em relação à sua postura sobre o conflito.
Por outro lado, caso Donald Trump seja eleito, a perspectiva é considerada “muito ruim” para a Ucrânia.
Magnotta lembrou que Trump já foi crítico da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) durante seu primeiro mandato, questionando especialmente o papel dos países europeus na aliança.
Possíveis cenários pós-eleição
A especialista prevê uma redução do envolvimento americano na guerra da Ucrânia, independentemente do resultado eleitoral.
Contudo, ela acredita que uma vitória de Trump resultaria em uma redução mais drástica do apoio, deixando a Ucrânia “mais abandonada”.
Mesmo com uma possível vitória democrata, Magnotta antecipa desafios. Ela ressalta que o Congresso americano, provavelmente com maioria republicana, pode oferecer resistência à aprovação de novos pacotes de ajuda à Ucrânia
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