Amostras coletadas no rio Tocantis, entre 24 e 29 de dezembro de 2024, não apontaram indícios de contaminação pelos agrotóxicos transportados pelos caminhões que estavam na Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira (BR-226) que desabou.
As análises foram feitas entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os órgãos alertam que ainda há risco de contaminação caso os recipientes que envolvem o material químico transportado, que foi depositado no rio, se rompa. O risco envolve desde impactos ambientais até o abastecimento público de comunidades ribeirinhas e cidades ao longo do rio. A ponte liga as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA).
Monitoramento da qualidade da água deve ser mantido até que o material seja totalmente removido da água, de acordo com os órgãos. Os três caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo.
De acordo com a atualização desta terça-feira (7), 14 corpos foram encontrados e três pessoas seguem desaparecidas.