O Ministério da Saúde iniciou nesta semana a distribuição de 7,8 milhões de unidades do medicamento rifampicina 4 em 1 para todo o país. Esse remédio, que é uma das principais opções para tratar a tuberculose, é essencial para ajudar na recuperação dos pacientes e no controle da doença.
A ação do governo vai garantir o abastecimento do medicamento para toda a rede de saúde até o primeiro trimestre de 2025.
Além de combater a tuberculose, a rifampicina também é usada no tratamento de outras doenças, como hanseníase, meningite e brucelose.
O governo reforça que a medida é uma forma de garantir o acesso gratuito e universal ao tratamento da tuberculose no Sistema Único de Saúde (SUS), assegurando que todas as pessoas possam receber o medicamento necessário.
O tratamento da tuberculose no Brasil é gratuito e feito com a combinação de quatro medicamentos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. O tratamento dura, no mínimo, seis meses e está disponível em toda a rede de saúde pública.
A rifampicina 4 em 1 combina quatro medicamentos em um único comprimido, facilitando o tratamento e aumentando a chance de sucesso, já que o paciente precisa tomar menos remédios. Isso também ajuda a evitar problemas como a resistência aos medicamentos, o que torna o tratamento mais eficiente.
Quando seguido corretamente até o final, o tratamento cura a tuberculose. O acompanhamento dos profissionais de saúde é essencial para garantir que o paciente siga o tratamento de forma adequada.
Uma das estratégias adotadas para melhorar a adesão ao tratamento é o Tratamento Diretamente Observado (TDO), onde os profissionais acompanham o paciente durante a ingestão dos medicamentos.
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch. Ela ataca principalmente os pulmões, mas pode afetar outros órgãos. Os principais sintomas incluem tosse persistente, febre alta, suores noturnos e emagrecimento. Quando a doença atinge outros órgãos além dos pulmões, é chamada de forma extrapulmonar e é mais comum em pessoas com HIV, especialmente aquelas com o sistema imunológico enfraquecido.