Luigi Mangione, o suspeito indiciado por acusações de assassinato pelo assassinato do executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson, agora enfrentará acusações federais que podem resultar na pena de morte, informou o New York Times na noite de quarta-feira (18).
Não ficou imediatamente claro quais acusações o suspeito enfrentaria no caso federal, mas elas serão adicionadas à acusação de assassinato do estado de Nova York, acrescentou a reportagem, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
As acusações federais potencialmente permitiriam que os promotores aplicassem a pena de morte, que é proibida em Nova York há décadas, segundo a reportagem.
O Departamento de Justiça dos EUA não respondeu imediatamente ao pedido de comentário.
No processo estadual contra ele, Mangione, foi formalmente acusado por 11 acusações, incluindo homicídio de primeiro grau e homicídio como crime de terrorismo.
Ele enfrentaria uma sentença obrigatória de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional se fosse condenado por todas essas acusações.
Mangione foi acusado de assassinato em 9 de dezembro pelo assassinato de Thompson do lado de fora de um hotel em Manhattan antes de uma conferência da UnitedHealthcare, após uma busca de cinco dias.
O assassinato de Thompson desencadeou uma onda de raiva entre os americanos que lutam para receber e pagar por cuidados médicos.
Mangione sofria de dores crônicas nas costas que afetavam sua vida diária, de acordo com amigos e postagens nas redes sociais. Não está claro se sua própria saúde teve algum papel no assassinato.