A Polícia Federal (PF) intensifica esforços no combate ao crime organizado transnacional, com foco na máfia italiana que vem expandindo suas operações no Brasil. Em entrevista ao CNN 360° desta quinta-feira (12), o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, detalhou a recente operação que resultou em nove mandados de prisão preventiva.
Rodrigues enfatizou a estratégia da corporação: “Nosso foco é prender as lideranças para desarticular essas grandes organizações”.
Ele destacou o sucesso das ações policiais, que até outubro deste ano já haviam apreendido mais de R$ 3,1 bilhões em ativos do crime organizado, incluindo dinheiro em espécie, veículos, aeronaves, embarcações e imóveis.
Cooperação internacional reforçada
O diretor-geral anunciou a assinatura de um memorando de entendimento com a Itália, previsto para o dia seguinte à entrevista.
Este acordo visa fortalecer a base jurídica para ações conjuntas, facilitando a cooperação policial direta, a troca de dados de inteligência e a formação de equipes conjuntas de investigação.
“É absolutamente possível, e concretamente a operação foi realizada, adequarmos esses sistemas e trabalharmos juntos”, afirmou Rodrigues, ressaltando a importância da colaboração internacional mesmo diante de modelos distintos de investigação entre os dois países.
Foco em Balneário Camboriú e lavagem de dinheiro
Questionado sobre Balneário Camboriú, em Santa Catarina, frequentemente citada como refúgio de líderes da máfia italiana, Rodrigues confirmou a atenção da PF à região.
Ele mencionou operações que resultaram na apreensão de edifícios inteiros na cidade, evidenciando a estratégia do crime organizado de penetrar em atividades lícitas para lavagem de capitais.
“O que mostra que uma das ações que o crime organizado tem feito, inclusive, é a penetração em atividades lícitas para lavagem de capitais, e isso tem nos chamado a atenção, e nós estamos atuando fortemente nisso”, explicou o diretor.
A operação contra a máfia italiana no Brasil representa um importante passo no combate ao crime organizado transnacional, demonstrando a capacidade da Polícia Federal em enfrentar ameaças complexas e a relevância da cooperação internacional na luta contra o crime organizado.
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