O policial que arremessou um homem por cima de ponte em São Paulo, pertence ao 24º Batalhão de Diadema, unidade que tem outro registro de violência no imaginário popular.
Conhecido como caso Favela Naval, quando o ex-policial militar, Otávio Lourenço Gambra, o “Rambo”, torturou suspeitos e matou o mecânico Mário José Josino.
Gambra foi condenado a 15 anos de prisão, pagou sua pena e hoje está solto.
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Veiculado em primeira mão pela TV Globo em 1997, o caso ganhou repercussão ao demonstrar, por meio de imagens feitas por um cinegrafista amador, toda violência praticada pela corporação.
Ao todo treze policiais que participavam da abordagem foram afastados, nesta terça-feira (4), pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. A abordagem do suspeito foi efetuada em Diadema, no ABC Paulista, mas a captura foi realizada apenas na zona sul da capital.
O Ouvidor das Polícias de São Paulo, Cláudio Aparecido da Silva, informou que tomou conhecimento das imagens e pediu acesso às câmeras corporais dos PMs envolvidos na ocorrência, assim como o afastamento de todos eles das funções.
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Ponte de onde os policiais militares jogaram homem após abordagem fica no bairro de Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo • Reprodução/Google Street View
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Ponte de onde os policiais militares jogaram homem após abordagem fica no bairro de Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo • Reprodução/Google Street View
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Ponte de onde os policiais militares jogaram homem após abordagem fica no bairro de Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo • Reprodução/Google Street View
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Ponte de onde os policiais militares jogaram homem após abordagem fica no bairro de Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo • Reprodução/Google Street View
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Ponte de onde os policiais militares jogaram homem após abordagem fica no bairro de Cidade Ademar, na zona sul de São Paulo • Reprodução/Google Street View
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Ponte de onde os policiais jogaram homem após abordagem fica perto da divisa da cidade de São Paulo com o município de Diadema • Reprodução/Google Maps
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Por meio de nota divulgada à imprensa, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, classificou como “estarrecedoras e absolutamente inadmissíveis”.
Veja o vídeo:
A SSP informou que a Polícia Militar repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos. Leia abaixo na íntegra:
“A Polícia Militar repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado. Assim que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um inquérito policial militar (IPM) para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados. A instituição reitera seu compromisso com a legalidade, sem tolerar qualquer desvio de conduta”.