Aviões israelenses lançaram panfletos sobre o sul de Gaza neste sábado (19) mostrando uma foto do chefe morto do Hamas Yahya Sinwar com a mensagem de que “o Hamas não governará mais Gaza”, reforçando a linguagem usada pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Ataques militares israelenses mataram pelo menos 32 pessoas na Faixa de Gaza e reforçaram o cerco aos hospitais em Jabalia, no norte do enclave, disseram autoridades de saúde palestinas.
“Quem baixar as armas e entregar os reféns terá permissão para sair e viver em paz”, dizia o folheto, escrito em árabe, segundo moradores da cidade de Khan Younis, no sul do país, e imagens que circulam online.
O texto do folheto foi retirado de uma declaração de Netanyahu na quinta-feira (17), depois que Sinwar foi morto por soldados israelenses que operavam em Rafah, no sul, perto da fronteira egípcia, na quarta-feira (16).
O ataque de 7 de outubro que Sinwar planejou contra as comunidades israelenses há um ano matou cerca de 1.200 pessoas e fez outras 253 reféns, de acordo com registros israelenses.
A guerra subsequente de Israel devastou Gaza, matando mais de 42.500 palestinos, além de outros 10.000 mortos que se acredita estarem sob os escombros, dizem as autoridades de saúde de Gaza.
No campo de Al-Maghzai, no centro de Gaza, um ataque israelense a uma casa matou 11 pessoas. Outro ataque no campo vizinho de Nuseirat matou outras quatro pessoas.
Dois ataques nas cidades de Khan Younis e Rafah, no sul de Gaza, deixaram cinco mortos, segundo os médicos. No campo de Shati, no norte de Gaza, sete palestinos foram mortos.
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