O presidente da Rússia, Vladimir Putin, manifestou-se positivamente sobre a proposta de paz para a Ucrânia apresentada por Brasil e China.
Em entrevista coletiva, Putin classificou o plano como “equilibrado”, gerando reações diversas entre analistas internacionais.
O analista de Internacional Lourival Sant’Anna ofereceu durante o CNN Prime Time desta sexta-feira (18) uma perspectiva crítica sobre a declaração de Putin e a proposta em si. Segundo Sant’Anna, o plano “legitima a ocupação da Ucrânia” ao sugerir um congelamento do conflito nas posições atuais.
Análise crítica da proposta
O analista argumenta que a proposta efetivamente retira da Ucrânia o direito de se defender, enquanto exige que a Rússia cesse seus ataques.
“É um plano perfeito para a Rússia, que ocupou um país, um outro país invadiu sem ser provocado”, afirmou Sant’Anna.
A aparente distância que Putin mantém do plano, ao afirmar que não foi consultado, é vista por Sant’Anna como uma estratégia para conferir legitimidade e isenção à proposta.
“Se ele dissesse, é verdade, eu que desenhei esse plano, pedi para o Xi Jinping e o Lula assinar, aí o plano perderia toda a casca fina, aliás, tênue de legitimidade e de isenção que ele tem”, explicou o analista.
Implicações para a Ucrânia
Sant’Anna também criticou a posição de Brasil e China, afirmando que ambos os países estão, de forma pouco sutil, dando legitimidade à ocupação russa da Ucrânia.
O analista defende que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está apenas tentando defender seu país contra “a agressão de uma potência nuclear imperialista”.
A análise de Sant’Anna sugere que a proposta de paz, embora apresentada como uma solução equilibrada, pode na verdade favorecer os interesses russos no conflito, colocando a Ucrânia em uma posição desfavorável e potencialmente comprometendo sua integridade territorial.
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