Três integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), maior facção do Brasil, foram transferidos da Penitenciária Federal de Brasília para o presídio de Mossoró (RN), também do governo federal.
A operação sigilosa de transferência foi feita pela Polícia Penal Federal em avião da Polícia Federal na manhã de terça-feira (15) em um forte esquema de segurança para evitar qualquer tentativa de resgate dos faccionados.
A CNN apurou que os três transferidos são desafetos de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo do grupo criminoso, que está na Penitenciária de Brasília.
Os três presidiários transferidos protagonizam um racha histórico dentro do PCC e se tornaram desafetos do líder. O estopim para a rivalidade foi uma gravação entre Marcola e policiais penais federais, que faz parte de um processo, na qual o condenado descreveu um dos integrantes da facção como um “psicopata” após o assassianto de uma psicóloga.
Atualmente, a cúpula do PCC está no presídio de Brasília. Além de Marcola, a unidade abriga Gilberto Aparecido dos Santos, o ‘Fuminho’, apontado como ‘02’ da facção, e Marcolinha, irmão de Marcola.
O governo, porém, de forma reservada, diz que a transferência trata-se de rodízio de presos, algo comum no Sistema Penitenciário Federal, que é levar um detento de uma penitenciária à outra que faz parte do sistema.