A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) coordena operação conjunta com entidades estaduais, municipais, vigilâncias sanitárias e Ministério da Saúde para investigar os casos de infecção por HIV devido ao transplante de órgãos no Rio de Janeiro.
A prioridade é monitorar os receptores dos órgãos transplantados e acompanhar a realização de novos exames no Hemorio. Medidas preventivas também foram tomadas, como a interdição do Laboratório de Patologia Clínica Dr. Saleme até a conclusão das investigações.
Em nota, a Anvisa afirmou que o caso “é uma ocorrência grave” e que trabalha em conjunto os outros órgãos citados, em prol da segurança dos transplantes e visa à saúde e o bem-estar coletivo.
Sobre o caso
O laboratório PCS Lab Saleme, na Baixada Fluminense, é responsável por exames feitos em doadores de órgãos que deram “falso negativo” para HIV.
A instituição firmou um contrato pela Secretaria de Estado de Saúde, para a realização das análises com um valor de cerca de R$ 11 milhões.
O contrato foi suspenso e a clínica interditada a pedido do Ministério da Saúde.
Em nota, o Laboratório disse ter instalado uma sindicância interna para investigar o ocorrido e que dará todo suporte médico e psicológico aos infectados e seus familiares.