O Prêmio Nobel de Física deste ano foi para os professores John J. Hopfield, da Universidade de Princeton, nos EUA, e de Geoffrey E. Hinton, da Universidade de Toronto, no Canadá, responsáveis pelas pesquisas que consolidaram as práticas de Aprendizado de Máquina que, hoje, são consideradas as fundações da Inteligência Artificial.
John Hopfield criou uma memória associativa que pode armazenar e reconstruir imagens e outros tipos de padrões em grandes bases de dados. Já Geoffrey Hinton, por sua vez, inventou um método que pode encontrar propriedades em dados de forma autônoma e, assim, executar tarefas como identificar elementos específicos em imagens de maneira autônoma.
O Nobel de Física é o segundo Nobel a ser entregue neste ano.
Na segunda-feira (7), a Assembleia do Nobel da Universidade de Medicina do Instituto Karolinska, da Suécia, laureou Victor Ambros e Gary Ruvkun com o Nobel de Medicina pela descoberta do microRNA e do seu papel na regulação genética pós-transcricional.
O conjunto de informações guardadas dentro dos cromossomos pode estar ligado ao manual de desenvolvimento de todas as células do corpo. A descoberta da dupla, entretanto, indica como os diferentes tecidos se desenvolvem a partir de um conjunto de informações idênticas.
A regulação genética permite que cada célula individualmente siga instruções de desenvolvimento específicas, garantindo que apenas um grupo determinado de genes seja ativado. A ferramenta que regula esse desenvolvimento é, justamente, o microRNA, as estruturas descobertas por Ambros e Ruvkun.