Milton se tornou um dos furacões mais fortes de todos os tempos na bacia do Atlântico, quando seus ventos atingiram o pico de 289 km/h na segunda-feira (7).
Apenas cinco furacões no Atlântico foram mais fortes que Milton:
- Allen, 1980: 300 km/h
- Dorian, 2019: 297 km/h
- Wilma, 2005: 297 km/h
- Gilbert, 1988: 297 km/h
- Furacão do Dia do Trabalho, 1935: 297 km/h
A pressão de Milton também caiu para um nível quase recorde na noite de segunda-feira: 897 milibares. Os furacões são apenas sistemas de baixa pressão muito fortes; portanto, quanto menor a queda de pressão, geralmente mais forte o sistema fica. Apenas três furacões no Atlântico desde 1979 atingiram uma pressão mais baixa:
- Wilma, 2005: 883 milibares
- Gilbert, 1988: 888 milibares
- Rita, 2005: 895 milibares
No seu auge, Milton ultrapassou os tufões mais intensos do ano no Pacífico Ocidental para se tornar a tempestade mais forte do planeta este ano.
Mas o oeste do Oceano Pacífico ainda é o lar de algumas das tempestades mais fortes já registradas. É comum que, lá, os tufões sejam mais fortes do que o Furacão Milton.
Milton ameaça moradores da Flórida
O furacão Milton representa uma ameaça tão séria que os meteorologistas estão usando algumas das palavras mais fortes possíveis para tentar fazer com que as pessoas o levem a sério e deixem suas casas se forem instruídas a fazê-lo.
“Se a tempestade continuar no caminho atual, será a pior tempestade a impactar a área de Tampa em mais de 100 anos”, disse o Serviço Meteorológico Nacional em Tampa. “Milton continua a representar uma ameaça potencialmente catastrófica para partes da costa oeste da Flórida.”
“Milton tem potencial para ser um dos furacões mais destrutivos já registrados no centro-oeste da Flórida”, alertou o Centro Nacional de Furacões na segunda-feira (7). “Esta é uma situação extremamente ameaçadora à vida”, disseram autoridades federais dos EUA.
“As fortes chuvas de Milton resultarão em inundações repentinas generalizadas na quarta-feira em todo o centro da Flórida, com probabilidade de inundações catastróficas e com risco de vida”, disse o Centro de Previsão do Tempo.