Nas últimas semanas, 3,7 milhões de atendimentos por problemas diretamente ligados às secas e queimadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) foram contabilizados no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
O monitoramento da pasta mostrou que 31% do público atendido foram crianças entre 0 e 11 anos. A faixa etária tem maior sensibilidade à piora da qualidade do ar por imaturidade do sistema respiratório e imunológico.
O ministério alerta que, entre a população idosa, o aumento na concentração de poluentes no ar agrava doenças pré-existentes, como asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).
O Brasil registra mais de 200 mil focos de incêndio até esta quinta-feira (26), segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O valor é quase o dobro do registrado no mesmo período do ano passado — na região Sudeste, o número de queimadas é três vezes maior.
A recomendação é que crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios aumentam a ingestão de líquidos e evitem a exposição à fumaça.