A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagram, na manhã desta quinta-feira (19), a Operação Fraus, para combater ações de uma quadrilha que aplicava golpes em pessoas idosas.
Os agentes cumprem 8 mandados de prisão no Rio Comprido, Rocinha, Barra da Tijuca, Itanhangá e Caju.
A investigação apontou que os golpistas tinham acesso aos dados pessoais e bancários das vítimas. Se passando por funcionários do banco, entravam em contato com elas e informavam que o talão de cheque havia sido clonado, pedindo que os idosos o rasgassem.
Os idosos não sabiam que as folhas do talão já haviam sido clonadas e as linhas telefônicas no nome deles também.
Com esses cheques clonados, eles realizavam saques e depósitos diretamente no caixa das agências bancárias, debitando os valores das contas das vítimas.
A denúncia aponta que eles cometeram o crime 32 vezes. A investigação apontou um prejuízo de cerca de R$ 130 mil às vítimas.
Para confirmar a transação, os funcionários das agências bancárias ligavam para os clientes, mas integrantes da quadrilha atendiam e confirmavam a emissão do cheque, concretizando o saque fraudulento e lesando as vítimas.
Ao todo, 16 pessoas foram denunciadas pelo O GAECO/MPRJ por crimes de associação criminosa e estelionato e todos os alvos de mandado de prisão possuem anotação criminal pela prática de crimes patrimoniais.
A investigação começou após uma vítima registrar o caso na 77ª Delegacia, de Icaraí, em Niterói, região metropolitana do Rio.
A 15ª Delegacia de Acervo Cartorário também recebeu informações da atuação da quadrilha e realizou diligências para identificar os criminosos.
Através de um levantamento de dados, as equipes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) atuaram para identificar os autores e desarticular o esquema fraudulento.