O Instituto Água e Terra (IAT) apreendeu uma grande quantidade de madeira de espécies nativas em uma fazenda de Alto Paraíso, no Noroeste do Paraná.
As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (13). A operação, desencadeada por uma denúncia anônima, resultou em multas somadas de mais de R$ 416 mil e na identificação de diversas irregularidades ambientais.
A fiscalização, realizada entre os dias 6 e 10 de setembro, revelou um corte ilegal de 177 árvores de espécies nativas, incluindo Peroba, Farinha seca, Angico, Ipê, Pau-D’Alho, Gurucaia e Guaritá, algumas delas em risco de extinção.
Além das árvores, a apreensão encontrou 70 toras e 378 metros quadrados de lenha. O crime ambiental ocorreu em uma área de preservação permanente, agravando a situação.
O IAT aplicou quatro Autos de Infração Ambiental (AIA), totalizando o valor milionário em multas. Além disso, os equipamentos utilizados no desmatamento foram apreendidos. Os responsáveis pelo crime responderão pelas infrações ambientais cometidas.
O chefe do escritório regional de Umuarama do IAT, Luis Carlos Borges Cardoso, destacou o prejuízo ambiental causado pela ação criminosa.
“O corte das árvores foi feito em locais isolados, mas, mesmo assim, o prejuízo ao meio ambiente foi muito grande” afirmou.
Cardoso destacou a importância da resolução por meio de denúncia anônima, como o caso dessa operação, e incentivou a população a colaborar com as ações de fiscalização.
“O apoio da população é muito importante para a fiscalização do desmatamento ilegal”, concluiu Cardoso.