Em entrevista à CNN, a professora de Relações Internacionais da Unifesp Regiane Bressan disse que a crise político-eleitoral na Venezuela atingiu um novo patamar com a intensificação da perseguição do governo de Nicolás Maduro contra a oposição.
A especialista destacou a complexidade da situação e seus impactos nas relações internacionais do país.
O cenário atual é marcado pelo asilo do candidato presidencial da oposição, Edmundo González, na Espanha, enquanto a líder oposicionista, Maria Corina Machado, permanece em território venezuelano.
“Realmente a situação do país se coloca muito difícil para a comunidade internacional, para a oposição e também para as relações entre Brasil e Venezuela”, afirmou Bressan.
Escalada de tensões e violações diplomáticas
A professora ressaltou que Maduro “está em uma grande escalada contra a oposição” e que suas ações vêm desafiando não apenas a tradição democrática, mas também convenções internacionais.
Um exemplo citado foi a expulsão de diplomatas argentinos e a subsequente custódia da embaixada da Argentina pelo Brasil, uma situação que surpreendeu o governo brasileiro.
Impactos nas relações internacionais
As ações do regime venezuelano têm preocupado a comunidade internacional.
A professora observou que “Nicolás Maduro vem rompendo com os preceitos democráticos e também com os tratados internacionais que prevêm proteção, principalmente aos perseguidos políticos”.
Essa postura, segundo Bressan, “dificulta mais ainda a relação da comunidade internacional e do Brasil com o governo venezuelano”.
A situação coloca em xeque não apenas a estabilidade política interna da Venezuela, mas também sua posição no cenário diplomático global.
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