Nos últimos 12 meses, a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) recebeu 47.446 denúncias, por meio do Sistema Único de Denúncias (SUD).
O SUD centraliza as denúncias do “Disque Denúncia” para um único banco de dados, onde os dados são tratados pelo poder público.
A ferramenta utiliza inteligência artificial e foi desenvolvida pela Gerência de Tecnologia e Informação (Getin) da PCSC. A plataforma é conectada com a Diretoria de Inteligência, uma célula responsável por coletar, analisar e disseminar informações relevantes para a prevenção e resolução de crimes.
A integração e tratamento dos dados permite que as denúncias sejam rapidamente processadas, analisadas e direcionadas para as unidades policiais competentes.
“A partir do momento em que a denúncia chega, com nome de pessoas, números de placas, nós já temos uma sistemática que busca todas as informações nos bancos de dados, dando uma agilidade importante no atendimento, porque não é uma pessoa que vai precisar pesquisar e sim a inteligência artificial e os sistemas que acabam fazendo as pesquisas. Estamos atentos à diretriz do governador Jorginho Mello de prestar um serviço mais eficiente ao cidadão, sem onerar o Estado”, disse o delegado-geral, Ulisses Gabriel.
Temas que mais causaram denúncias
Denúncias por maus tratos a animais (5.428 denúncias); tráfico de drogas (4.259); envolvimento de menores em atos ilícitos (3.589); violência doméstica (1.533); corrupção (1.492) e pornografia infantil (978) estão entre os temas mais recorrentes de denúncias em Santa Catarina.
No último ano, o Disque Denúncia (181) recebeu 30.054 ligações. Além das denúncias feitas por telefone, o formulário disponível no site teve 14.490 registros, e o whatsapp recebeu 2.739 mensagens com denúncias.
O projeto foi tão bem-sucedido que a Polícia Civil de Santa Catarina assinou um convênio para fornecer o sistema para a Polícia Civil de Roraima.
“Nós também temos um pedido para que seja utilizado em países fora do Brasil e é um dos nossos grandes objetivos mostrar a qualidade de Santa Catarina e fazer uma exportação das nossas tecnologias que são desenvolvidas pela instituição”, assinalou Ulisses Gabriel.