A Rússia continua a utilizar seu arsenal nuclear como uma ferramenta de pressão no conflito com a Ucrânia, segundo análise do especialista Américo Martins à CNN Brasil. Esta estratégia tem gerado preocupação na comunidade internacional e influenciado as decisões da OTAN e seus aliados.
De acordo com Martins, o Kremlin nunca escondeu a possibilidade de usar armas nucleares contra os ucranianos, incluindo as chamadas “bombas táticas”, que, apesar de menores, ainda possuem um grande poder de destruição. “Essa é uma chantagem do presidente Putin e de outros líderes do Kremlin contra o ocidente e os ucranianos, sempre lembrando e sempre ameaçando essa possibilidade de eventualmente usar armas nucleares”, afirmou o analista.
Impacto nas decisões da OTAN
A ameaça nuclear russa tem sido um fator determinante na relutância da OTAN, União Europeia e Estados Unidos em permitir que a Ucrânia utilize armas doadas ou vendidas para ataques em larga escala dentro do território russo. Existe o temor de que ações mais agressivas contra alvos distantes da fronteira, como a capital Moscou, possam ser interpretadas como uma grande provocação por Vladimir Putin.
Martins ressalta que, embora não haja expectativa de uso de armas nucleares no curto prazo, a possibilidade permanece como um tema de intenso debate na comunidade internacional. A Ucrânia continua solicitando armas de maior alcance, argumentando que isso prejudicaria a logística militar russa, mas a OTAN mantém-se cautelosa.
“A grande apólice de segurança, vamos dizer assim, dos russos seria justamente essa ameaça de uso de armas nucleares”, explicou Martins, destacando a preocupação constante desde o início do conflito. “Até o momento, felizmente, não houve uso desse tipo de armamento, mas as ameaças russas persistem, mantendo a tensão elevada na região”.
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