O Ministério da Defesa russo disse que suas forças continuam “afastando uma tentativa das Forças Armadas Ucranianas de invadir o território da Federação Russa”, uma semana após o início de uma incursão ucraniana na região de Kursk.
O Ministério disse nesta quarta-feira (14) que o grupo de forças do norte, que possui apoio aéreo e de drones, impediu os esforços das tropas de Kiev de fazerem novos avanços “profundos no território russo”. O órgão ainda mencionou pequenos assentamentos, incluindo Skrylevka e Levshinka, que ficam a cerca de 20 quilômetros da fronteira.
Mais cedo nesta quarta-feira (14), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as tropas avançaram de um a dois quilômetros na região de Kursk.
O Ministério russo publicou um vídeo de supostos soldados ucranianos perto da cidade de Martynovka, mas a CNN não conseguiu verificar a localização do vídeo ou a identidade das pessoas presentes. O Ministério alega, através de um vídeo que, supostamente, mostra os corpos de soldados ucranianos, que a Ucrânia perdeu 270 militares e 16 veículos blindados.
A pasta afirmou que “na área de Martynovka, dois grupos inimigos foram descobertos e destruídos”. Martynovka fica a poucos quilômetros a nordeste da cidade de Sudzha, onde as forças ucranianas estão presentes desde a última quarta-feira (7). Vídeos localizados pela CNN mostram uma presença militar ucraniana contínua em assentamentos perto de Sudzha.
O Ministério russo também disse que seus aviões realizaram ataques contra reservas ucranianas do outro lado da fronteira, na região de Sumy. Não está claro até que ponto a Rússia está redistribuindo unidades de outras áreas ao longo das linhas da frente para reforçar a defesa de Kursk, mas aparenta estar redirecionando reservas.
A Ucrânia declarou que mísseis antiaéreos derrubaram um avião de combate russo, Su-34, na região de Kursk na noite de terça-feira.
Oleh Syniehubov, chefe da administração militar regional de Kharkiv, disse não ter visto uma retirada das tropas russas na direção da cidade.
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Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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